Só agora estou retomando meu blog. Coitadinho, quase não é alimentado. Mas vamos lá.
Hoje preciso desabafar sobre possessão amorosa. Há pessoas que acreditam ser únicas na vida de alguém; outras tem a necessidade de ter alguém ao lado; e há aquelas que não se desprendem por nada de outras, mesmo que não estejam lhes fazendo tão bem como deveriam.
Uma amiga sempre me conta sobre um grande amor que ela tem. Um romance um tanto complicado, com direito a ciúmes excessivos, possessão, escândalos, cenas. Quando os dois estão a sós o mundo parece não importar, tudo são estrelas e delírios. Porém, o clima muda totalmente se uma amiga aparece, ou um telefonema surge em meio ao encontro. Logo uma nova discussão se inicia a fim de descobrir quem era no celular, o que queria e porque se afastou para atender ao telefonema.
Infelizmente os relacionamentos tornam-se cansativos devido a essa perda da individualidade. Como se cada pessoa devesse todas as explicações sobre suas ações cotidianas. Não há o “eu”, mas o “nós” amargando o que deveria ser momento de prazer.
Não é fácil, mas é preciso respeitar o direito e desejo alheio. Eu diria que é saudável, até porque a outra pessoa precisa está livre pra agir espontaneamente. Quando a atitude do outro não agrada mais, então é hora de partir. Claro, uma conversinha pode resolver alguns problemas, mas se quer algo verdadeiro, não force nada.
Palavras são só palavras; vale mais se prender às atitudes.
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