29 de junho de 2010

Satisfação construída


Me peguei pensando em como idealizo as pessoas,
em como penso em estar com alguém pelo desejo de que a pessoa seja isso ou aquilo,
que vivo procurando nelas um desejo, uma satisfação
E percebi que me deixo de lado, me esqueço de mim.
Porque as pessoas não podem me ver como um desejo também?
Apenas eu tenho que me moldar pra que as coisas saiam como sonhei?
Na verdade isso não é real, é minha mente atuando, transformando, fazendo acontecer.
Não é espontâneo. É um erro.

27 de junho de 2010

Refugiar

De uma coisa preciso muito:
me desprender de banalidades.
Não que eu as pratique, mas é que lhes dou atenção e isso me irrita, estressa e suga.
Da próxima vez em que sentir que alguma bobagem pode me provocar, vou fingir que sou autista e me trancar no meu mundo de refúgio, pra ver se a mente descansa e relaxa.
Será que dá certo?
Acho que vou começar agora.
Boa noite.

Identidade falsificada

É tão fácil dizer que sou isso ou aquilo,
resumir-me a uma pessoa feliz, inteligente,
desligada de coisas fúteis, atenciosa, legal.
Ou dá uma de modesta e falar que não sei definir isso!
É muito fácil querer mostrar às pessoas que tenho a cabeça aberta, livre de problemas.
É tão fácil ser "poser".
Será que minhas atitudes correspondem ao que acho de mim?
Será que quando prego a paz, faço paz?
Discurso sem prática não vale nada.
Antes assumir a incompetência de ser um ser humano,
que erra, que julga, que é imperfeito, que é egoísta.
Infelizmente sonhamos mais do que fazemos!

21 de junho de 2010

Picada


A cada dia que passa, percebo ainda mais que não se pode esperar nada de ninguém.
Que perdoem alguns amigos e namorado, mas é verdade.
As pessoas reagem segundo seus interesses, por mais prestígio que ela tenha na vida de alguém, é assim que funciona.
Elas se manifestam em diferentes contextos em função de seu próprio bem estar.
Bem, estou falando isso porque nos últimos tempos venho vivendo tanta situação estranha, nova. Tenho presenciado comportamentos tão mesquinhos de pessoas com quem convivo. Não que isso pareça absurdo, mas é realmente uma novidade que assusta por acontecerem simultaneamente.
Diante disso tudo paro e penso no que as pessoas ganham desconsiderando uma pessoa dita querida por ela.
Qual será o prazer que existe no ato de menosprezar os sentimentos de alguém?
Devo ser muito ingênua por não acreditar que certas atitudes sejam normais; que nelas não há mal algum.
Bem, prefiro ser leiga nesse assunto a ser lembrada por uma maldade sem razão.
Boa noite.

18 de junho de 2010

Sonhei e sorri

Pensar numa vida cheia de sonhos seria muita ilusão?
Muitas vezes sinto que a minha é incompleta porque não me deixo viajar mais como queria.
Porque meus sonhos são bloqueados quando percebo quão difíceis são de se concretizar.
Mas quando me entrego a essa paixão, meu mundo se transforma, fica feliz, fica rico de sensações.
E de repente, novamente, me vem a queda. Sempre existe alguém para me acordar.