A hora da partida

Não é questão de querer demais,
nem mesmo de má interpretação;

O caso é que eu não estou bem,
não sei aceitar fácil.

Seu comportamento só me alerta
para a necessidade de me encontrar,
de me apaixonar por mim novamente;

Não o culpo por não conseguir se desprender;
O fato é certo, as pessoas é que estão erradas.

Não sei se choro
ou se calo.

Não posso implorar mudança;
apenas aceitar o óbvio,

Que você e eu já não somos tão iguais assim.

Cachorros de palha - Melhor livro de filosofia dos últimos tempos

Cachorros de palha, do filósofo britânico Jonh Gray, trata-se de um livro sobre filosofia contemporânea. Uma obra muito intrigante que provoca o leitor ao dizer que o homem não é o centro dos seres vivos nem tampouco pode controlar seu destino.

O título do livro faz referência a um poema de Lao Tsé, filósofo taoísta, para o qual os homens serão extintos da natureza quando não forem mais interessantes à mesma, como cachorros de palha, incinerados após serem utilizados em rituais chineses.

A raça humana tem a pretensão de considerar-se superior aos demais animais, porém, Jonh se preocupa em mostrar que essa é mais uma forma arrogante e egoísta de pensamento humano. Para ele, nós seres vivos, somos iguais, totalmente.

O homem não se transformou num ser superior aos outros animais por evoluir seu pensamento,por ter capacidade de raciocínio (os outros animais também são assim) ele continua o mesmo. Porém, o mundo sim mudou, tornou-se um lugar de competição, de poluição; um lugar ruim. Mas isto não é culpa de todos, apenas da raça humana.

Acreditamos que podemos transformá-lo num lugar melhor, mas não somos senhores dos nossos destinos; não temos o controle e se você duvida, leia este maravilhoso livro.

Brinde a sua história

Ao longo do tempo a gente aprende a escolher, a descartar e a assimilar determinadas coisas em nossa vida. Assim vamos nos "moldando".

Seguir em frente pode ser clichê, mas todo este tem seu fundo de verdade. E é basicamente isso que vivo hoje em dia; caminho pro futuro sem medo.

Não me importo com o que as pessoas pensam, mas percebi que mesmo assim não há necessidade de me expor, de me explicar, de aparecer.

Tô buscando fazer tudo o que me importa, à minha maneira, mas claro, levando em consideração a visão dos outros para não ir de encontro a isso sem necessidade (este item é novo).

Muitas vezes nossa ideologia acaba por gerar momentos de conflito com o outro; nesta hora segurança é a palavra certa para conduzir o discurso. Quero dizer que por mais estranho que pareça qualquer idéia a qual nos apoiamos, é preciso ter atitude para assumi-la; nunca deixar-se levar por argumentos falsamente melhores. Não digo que não devemos ouvir o que os outros têm a dizer, pelo contrário, quanto mais dialogamos, melhor formulamos nossos argumentos. Digo apenas que saber o que queremos, o que somos e como vivemos é importante para nos posicionar frente ao outro de forma clara e sem receio, enfrentando a diversidade de opiniões sem ser vítima de pessoas persuasivas.

É importante o respeito à vida das pessoas. Se soubéssemos o valor real disto, talvez não houvessem tantos preconceitos, brigas, sarcasmos, competição.

Quero dizer com tudo isto que a paz é o objetivo que devemos pretender em nossas vidas; a luta pela liberdade de viver é intensa em algumas pessoas. Assim como eu, há quem sonhe um mundo mais tranquilo onde os dias passem lentamente e ocupados de instantes gloriosos onde a individualidade seja respeitada e não apenas isso, que seja compreendida.

Eu já vivo este sonho. Viva o seu também!